A PALO SECO
Lia Abreu Falcão
Lia Abreu Falcão
De repente, ela constatou que atravessara muitos dezembros sozinha e cansara de viver a gostos. Meneou a cabeça e disse não.
Ele, aos pigarros, recompunha-se. Engraçado, ela parecia outra pessoa sem avental.
Cadê esse almoço? Panela no chão.
Pra quê a mala? Pra quê batom? Que roupa é essa? Pra quê a rosa?
"De tudo ao meu amor serei atento". Verso pra quê? Cadê essa janta?
Porta afora. Silêncios.
À meia-luz, sob a lua em forma de dê maiúsculo, ela vestiu-se de poemas e encantou-se pela vida, toda prosa.
Um comentário:
amei amei e amei!!!
obrigada, querida...ficou lindo aqui!!!
beijos e beijos
LILLY
[esqueci a senha do blog...rsrsr]
Postar um comentário