UM SONHO DE AMOR
Vera Vilela
Vera Vilela
Estava andando por aí quando de repente percebi que me perdi.
Não me lembrava daquela rua, daquelas pessoas, vestidas de forma estranha.
O céu era muito azul, ao longe eu via o mar.
Continuei andando e cheguei até a praia. Que cheirinho gostoso de mar!
Vi barquinhos chegando, era fim de tarde. Os pescadores chegavam felizes e suas mulheres os aguardavam para ouvirem suas histórias.
Pude ouvir um deles dizendo que o vento atrapalhou um pouco a pescaria, mas, no final da tarde os peixes compareceram.
Um deles me acenou e chamou.
Estranhei aquele rosto, mas, algo me mandava obedecer. Fui até o pescador. Homem de rosto queimado de sol, barba longa e bigode cerrado. Ao me olhar ele abriu um sorriso festivo, um olhar apaixonado.
-Mulher! Todo o cansaço compensa quando chego aqui e posso admirar sua beleza.
Pula do barco e me da um forte e demorado abraço, um beijo na boca com sabor de alegria.
Deixo-me envolver pelo momento mágico e, lado a lado, andamos na areia até a cabana de madeira com cortina de flores feito porta.
Ele me pega e me levanta em seus braços fortes, me leva para a cama de colchão de palha com um lençol florido e cheiroso.
-Espere mulher, vou tomar um banho. Tem água na tina?
-Nada disso! Venha cá. A saudade é muita. E o puxo para mim.
Fazemos amor até enxergar a lua nova na janela de nossa casa.
Adormeço por uns instantes e o vejo trazer uma bacia de alumínio com angu e peixe. Comemos, tomamos água de coco e ele me faz dormir em seus braços.
Acordo suspirando.
Enxergo a luz do abajur, abro a janela e vejo o céu acinzentado entre os prédios. Espirro e vou tomar um banho. A água está fria novamente. Respiro fundo, volto para a cama, fecho os olhos e tento voltar ao meu lindo sonho.
*Imagem by Alan Ayers
Não me lembrava daquela rua, daquelas pessoas, vestidas de forma estranha.
O céu era muito azul, ao longe eu via o mar.
Continuei andando e cheguei até a praia. Que cheirinho gostoso de mar!
Vi barquinhos chegando, era fim de tarde. Os pescadores chegavam felizes e suas mulheres os aguardavam para ouvirem suas histórias.
Pude ouvir um deles dizendo que o vento atrapalhou um pouco a pescaria, mas, no final da tarde os peixes compareceram.
Um deles me acenou e chamou.
Estranhei aquele rosto, mas, algo me mandava obedecer. Fui até o pescador. Homem de rosto queimado de sol, barba longa e bigode cerrado. Ao me olhar ele abriu um sorriso festivo, um olhar apaixonado.
-Mulher! Todo o cansaço compensa quando chego aqui e posso admirar sua beleza.
Pula do barco e me da um forte e demorado abraço, um beijo na boca com sabor de alegria.
Deixo-me envolver pelo momento mágico e, lado a lado, andamos na areia até a cabana de madeira com cortina de flores feito porta.
Ele me pega e me levanta em seus braços fortes, me leva para a cama de colchão de palha com um lençol florido e cheiroso.
-Espere mulher, vou tomar um banho. Tem água na tina?
-Nada disso! Venha cá. A saudade é muita. E o puxo para mim.
Fazemos amor até enxergar a lua nova na janela de nossa casa.
Adormeço por uns instantes e o vejo trazer uma bacia de alumínio com angu e peixe. Comemos, tomamos água de coco e ele me faz dormir em seus braços.
Acordo suspirando.
Enxergo a luz do abajur, abro a janela e vejo o céu acinzentado entre os prédios. Espirro e vou tomar um banho. A água está fria novamente. Respiro fundo, volto para a cama, fecho os olhos e tento voltar ao meu lindo sonho.
*Imagem by Alan Ayers
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