imagem by J. P. Sousa
RONDA
Vera Vilela
Esta procura me cansa
A eterna espera do que não existe
Finjo que tudo é normal
Vivo do que imagino
Gosto do que não há
Retiro um rio de um pingo
Nado na areia
E depois...
A realidade sufoca
Machuca o coração
Entristece a alma
E sigo procurando
Inventando
Imaginando
Só assim é possível viver
E continuar procurando
Até o dia, talvez,
Que eu não amanheça.
01/04/2007
Vera Vilela
Esta procura me cansa
A eterna espera do que não existe
Finjo que tudo é normal
Vivo do que imagino
Gosto do que não há
Retiro um rio de um pingo
Nado na areia
E depois...
A realidade sufoca
Machuca o coração
Entristece a alma
E sigo procurando
Inventando
Imaginando
Só assim é possível viver
E continuar procurando
Até o dia, talvez,
Que eu não amanheça.
01/04/2007
5 comentários:
VeraLuz: Você haverá de amanhecer sempre. É o que desejam todos os que te amam de verdade.
Nossa, VeraLuz... você caprichou na Ronda, heim?
Menina, você está cada dia melhor.
Parabéns.
:o))
D+ Veroca! Parabéns! Qdo. crescer quero escrever igual a vc!
Sabe, Verusca... no dia que comentei esse poema, a figura não abriu, bem como as outras. Problema de junta, sabe? Junta tudo e joga no lixo.
Mas agora dei outra passada aqui e pude ver tudo. O poema é lindo e triste. Mas para alegrar vou dizer:"E esse cara da foto? Meu Deos, o quequeéisso? Quase dá pra ver aquilo roxo dele".
Beijos
te amo deveras, VeraLuz.
E desaguaremos no nada e há de ser lindo.
Identificação total com o seu Ronda, Vera.
beijo grande,
Cris
=^..^=
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