DESABAFO
Vera Vilela
Não sei se sei exatamente
O que pretendo dizer e a quem
Só sei que o dizer é urgente
Queima aqui na minha mente
Essa necessidade de escrever
O que passa e repassa na cabeça
Não importa o que aconteça
Tem que ser dito o não dito
A palavra que escapa
É a melhor dita
Pois pensar impede
Que a mente grite
Mesmo que agrida
A sua maneira
Ou sua besteira de ser
Então que meu dito
Lhe atinja e lhe tinja
De cores mil
E lhe faça entender
Mudar seu jeito de ser
Transforme-lhe em versos
Abafando sua prosa conhecida
Já tão batida e repelida
Por séculos de desamores
Dores cicatrizadas
Curas bravamente cultivadas
Os textos aqui publicados são protegidos pela Lei dos Direitos Autorais de nº 9610/98 e registrados na Biblioteca Nacional.
terça-feira, agosto 12
DESABAFO
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Belo e profundo. Me encantei (:
Um beijo...
Belo desabafo. Pra quem seria? Eu aqui me acabo na curiosidade.
Beijos, saudades,
Obrigada Rafa, adoro seus comentários.
Marieta minha ermã, se eu fosse dizer pra quem é teria que fazer uma listinha... hihihi Mas você está fora, fique fria.
Tiamu!
Q desabafo, hein? Muito, muito bom!
Só vc mesmo pra traduzir o q a gente sente!!!
Postar um comentário