domingo, agosto 7

À GÉBER E DIVINHA

Gosto muito dessa poesia que Géber fez para sua falecida esposa, ela é poesia curta em palavras mas, enorme em devoção, emoção e agradecimento. Merece sempre um destaque especial. Um amor de 44 anos não é brincadeira. O tempo muda nossas atitudes mas, o amor permanece, a cada dia mais amadurecido e diferente. No momento da separação é que se nota quão difícil é dividir-se em dois.
Um abraço para o Géber e o desejo que Jesus guarde Divinha em seus braços, lá no céu.

Esconderijo
(À Divinha, em abril de 2005)
Eu te procuro no fogo...não estás
Eu te procuro na água... não estás
Eu te procuro no ar... não estás
Eu te procuro na terra... não estás.
Me desespero!
Onde estarás?
O acaso me fez passar ante um espelho
Não me vejo... te vejo.
Me vem a paz!
Estás em mim.