quinta-feira, setembro 6

HOMENAGEM - LUCIANO PAVAROTTI


Mundo da ópera chora a morte de Luciano Pavarotti

Phil Stewart - Reuters


ROMA - Da elite dos teatros do mundo aos simples aficionados, o mundo da ópera chora na quinta-feira a morte de Luciano Pavarotti, elogiando especialmente a grande difusão que ele deu a essa forma artística.

Sua voz potente e sua disposição em se juntar com nomes do mundo pop, como Sting e Bono, fizeram de Pavarotti um nome familiar no mundo inteiro. Ele morreu na quinta-feira, aos 71 anos, após uma luta contra um câncer pancreático.

"Sempre admirei sua voz divina, seu timbre inconfundível e sua extensão vocal completa", disse Plácido Domingo, que fez com Pavarotti e José Carreras a série de concertos "Os Três Tenores". "Eu adorava seu belo senso de humor."

Carreras se disse "feliz por tê-lo conhecido". "Ele foi sem dúvida um dos mais importantes tenores de todos os tempos. Era um homem maravilhoso, uma pessoa carismática. E um bom jogador de pôquer", afirmou o espanhol ao jornal sueco Expressen.

A Ópera Real do Covent Garden de Londres, onde Pavarotti saltou para a fama com sua primeira apresentação solo, em 1963, disse que o mundo perdeu "um dos melhores cantores do nosso tempo".

"Ele tinha a capacidade única de tocar as pessoas com a qualidade emotiva e brilhante da sua voz. Era um homem com o toque comum e com o dom mais extraordinário."

Pavarotti nasceu em 1935, numa família humilde. Antes da fama, o tenor trabalhou como agente de seguros e professor.

Italianos comuns, que viam em Pavarotti um ícone, o tratam como um herói nacional. "Estou realmente triste. Ele foi um homem que fez muito para promover a ópera na Itália. E foi uma pessoa que fez muito para promover a Itália no mundo", disse o romano Romolo Franchi.

A perda foi ainda mais sentida em Modena, a cidade onde Pavarotti viveu e morreu. Ali, ele era lembrado não só como um grande tenor, mas também como o jovem amante do futebol que foi no passado. "Estivemos juntos desde a infância. Ele jogava de goleiro", recordou Giorgio Maletti, 72 anos.

Venusta Nascetti, 71 anos, que costumava servir café a Pavarotti num bar local quando ambos eram adolescentes, lembrou-se dele como alguém "cheio de alegria, um espírito feliz".

"Ele sempre nos amou como o amamos", disse a frágil idosa, com a emoção escondida atrás de óculos escuros, a jornalistas diante da casa de Pavarotti, aonde foi para prestar sua última homenagem.

*fonte ESTADÃO
O céu hoje ganhou uma das mais belas vozes do nosso planetinha.

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi Vera, bom dia!

O mundo realmente está mais triste, perdemos uma das vozes mais brilhante que já ouvi, mas em compensação o céu ganhou um reforço ótimo para seu coro celestial.
Estava sumida tentando me recuperar de um assalto, quarta-feira ao sair da faculdade e seguir para minha casa, 3 meliantes armados com revólveres (38) invadiram o ônibus e levaram tudo de todos, mas Graças a Deus não fizeram nada de mal com ninguém só levaram nossas bolsas e nos deixaram indignados com a falta de segurança do nosso país, mas em fim a vida continua.

Bjos.

Josilda