HÁ DEZ ANOS
Vera Vilela
Parece que dez anos não é nada, mas, se analisarmos todos que partiram ou chegaram de lá pra cá desenharíamos um mundo muito diferente.
Há dez anos a ovelha Dolly nascia, a clonagem estava apenas em seu início, Lady Diana era viva e infeliz, diga-se de passagem.
O explorador e inventor francês, Jacques-Yves Cousteau, corria o mundo colhendo belezas, Frank Sinatra e Amália Rodrigues encantavam o mundo com sua música, cada qual em seu gênero. Herbert Viana, vocalista da banda Paralamas do Sucesso, vendia saúde e curtia a vida junto a sua esposa.
Ainda era possível ler tiras inéditas de Snoopy, criação de Charles Schulz, por outro lado George Bush apenas idealizava seu reinado frente ao Império Norte-Americano.
Como cartão postal da cidade de Nova Iorque as torres gêmeas recebiam visitas diariamente e com a maior segurança, e jamais imaginaríamos a fragilidade do prédio do Pentágono em Washington.
Jorge Amado, Orlando Villas Boas, Maurice Gibb (Bee Gees) e Ray Conniff eram vivos e nos encantavam.
Lula não era presidente, a nave Columbia ainda não havia explodido e matado todos os seus ocupantes nos céus do Texas, nós não havíamos presenciado o fenômeno do Tsunami que provocou destruição e a morte de aproximadamente 398.000 pessoas nos países do Sudeste Asiático. O Furacão Katrina não havia passado e destruído os diques de proteção da cidade de Nova Orleans, nos Estados Unidos, causando mortes e destruição também nos estados da Flórida, Mississippi e Louisiana.
Ainda iríamos perder pessoas preciosas como Hilda Hilst e Maria Lúcia Medeiros – ambas escritoras, e Ray Charles, compositor e músico norte-americano.
Por fim nem imaginaríamos perder o nosso querido Papa João Paulo II e teríamos um novo, logo no início deste século, Joseph Ratzinger seria eleito Papa Bentos XVI no segundo dia de conclave, 29 de Agosto de 2005.
Sendo assim, vejam que todo o mundo teve mudanças, aqui representadas por exemplos ínfimos, mas são aqueles que mais me chamaram a atenção. Há dez anos eu ainda era casada, não tinha a idéia de que poderia me aposentar num banco recém-privatizado, o fantasma do desemprego havia aparecido após anos de estabilidade. Minha filha era uma criança que começava a conhecer o mundo adolescente. Meu filho fervia em seus hormônios dos 16 anos. Um de meus irmãos ainda era vivo e nossa família não havia experimentado a dor de perder um ente tão próximo.
Para finalizar, prefiro os dias de hoje. Sou uma pessoa mais realizada, esperançosa e com vários projetos em mente, meus filhos têm seus caminhos mais ou menos tracejados e estou às vésperas de minha aposentadoria. Muita coisa aconteceu nessa última década, muita coisa mudou, em particular na minha vida!
3 comentários:
Vai aposentar é!!!
Larga tudo e vem viver em Porto Seguro. Foi o que fiz. Nunca fiu tão feliz.
Aqui é paraiso.
Beijos
Mirtes
Quem me dera poder ir pra Porto Seguro Mirtes. Tenho dois filhos que ainda precisam de mim. Se eu fosse homem (pai) talvez eu fosse porque ele não tá nem aí se os filhos estão vivos ou não.
Perdoe o desabafo mas, me aguarde, acho que mais uns 3 ou 4 anos eu consigo minha carta de alforria total e irrestrita...rs
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