quinta-feira, março 16

E ELE SE FOI



E ELE SE FOI.
Vera Vilela

Quando o vi caí de joelhos,
Entristeci!
Chorei feito criança,
Não entendi!

Seu rosto era gélido,
Inexpressivo!
Mãos de dedos estáticos e frios
Tão passivos!

Não mais sorrisos,
Olhar paternal,
Abraço acalento,
Protetor!
Paciência única,
Seu amor incondicional!

Em um tempo tão curto,
Foi-se embora.
O que eu via não era ele,
Era casca que se vestia o amor,
Casa do carinho e da esperança,
Alegria que era no sorriso de criança.

2 comentários:

Anônimo disse...

ih, Veroca, num entendi...
me explica?
beijão

Vera Vilela disse...

Fiz esta poesia para meu tio Euzébio - irmão de minha mãe - após sua morte. Presença carinhosa e terna de minha infância.