ESPERA
Um banho demorado
Sais, óleos, tudo perfumado
É quase hora
Lingerie de renda branca
Na memória, versos da Espanca
Preparo cerimonioso
Som de piano e violino
Duas taças de vinho
Para sua chegada
Incenso de rosa vermelha
A libido centelha
O perfume se espalha
Respiração arfante
Necessidade culminante
O relógio é ligeiro
A hora passa
Ergo a taça
É findo
O coração dispara
A música pára
O vinho acaba
O incenso se dispersa
Espera perversa
Você não veio
Vera Vilela
Um banho demorado
Sais, óleos, tudo perfumado
É quase hora
Lingerie de renda branca
Na memória, versos da Espanca
Preparo cerimonioso
Som de piano e violino
Duas taças de vinho
Para sua chegada
Incenso de rosa vermelha
A libido centelha
O perfume se espalha
Respiração arfante
Necessidade culminante
O relógio é ligeiro
A hora passa
Ergo a taça
É findo
O coração dispara
A música pára
O vinho acaba
O incenso se dispersa
Espera perversa
Você não veio
Vera Vilela
Um comentário:
magnífico poema
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