TUDO OU NADA
Sou a água para o momento de sede
O resto de comida dada ao pedinte
O analgésico para a dor de cabeça
A mão na hora da queda
O latido do cão na hora do assalto
A faca afiada para o churrasco
A lanterna na escuridão
O médico na doença
O vento no calor
A calmaria na tempestade
A chuva na seca
Sou tudo isso, e não sou nada
Vivo escondida no fundo do armário
Esperando meu momento
Queria ser apenas:
O ar que se respira
A água do rio
As ondas do mar
O Sol que aquece
A boca que fala
Os olhos que enxergam
A roupa que veste
O alimento que sustenta
A língua que saboreia
O amor necessário
Aí sim, seria algo
Estaria sempre presente
Seria tudo, seria... seria!
Vera Vilela - 14/08 – 11:27
5 comentários:
Pois pra mim você é Veramiga !!!
Com tudo, com suas flores do jardim, seus arco-íris de maritacas, e todas as belezas de seu espírito bondooso e sapeca !
um beijo,
Clarice.
que lindo!
nasceu hoje esse poema?
Verinha, belo, belo e belo!
Quem tem amigas, nunca está só.
rsrs
Sim brotou e nasceu hoje.
Adoro vocês
Vera
Very cool design! Useful information. Go on! »
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