QUEREM ACABAR COM O PAPAI NOEL!
por Vera Vilela
Alguns dias atrás recebi, via e-mail, um texto sobre a tradição das comemorações natalinas. Era um texto cheio de rancores com o pobre velhinho distribuidor de presentes. A sua autora criticava veementemente a roupa de inverno que Papai Noel usa, uma vez que estamos no verão do Brasil. Chegou a dizer que isso era um absurdo, que ele deveria usar roupas mais confortáveis, etc...
No mesmo texto a autora criticava também o tal “espírito natalino” que faz com que as pessoas repartam o que têm, distribuam cestas básicas, presentes, somente no final do ano.
Eu fico aqui imaginando o que leva uma pessoa a criticar a época do ano mais linda que há, um período em que as pessoas se sentem mais humanas, mais solidárias.
Talvez ela tenha alguma má recordação de seus natais, ou algum trauma de infância ainda não resolvido.
Toda criança sabe que o Papai Noel vem lá das terras geladas, cheias de neve, com seu trenó todo aberto, puxado por renas mágicas. É claro que ele deve estar muito bem agasalhado para essa viagem, e é claro que as roupas que ele usa são normais na região em que ele vive. Já pensou nosso querido velhinho viajando milhares de quilômetros no céu de nosso planetinha vestido apenas de chinelos e bermuda (como sugere a autora)? Imagine ele navegando nas nuvens geladas batendo o queixo de frio (porque lá em cima deve ser bem gelado)?
Aposto que todas as crianças sabem disso e aprovam sua roupa.
E o espírito natalino tão combatido pela autora que diz:
— E o resto do ano? As pessoas passam fome?
Acho este questionamento ainda pior que o primeiro. É no final do ano que as pessoas recebem seu décimo terceiro salário, dinheiro este que poderia ser utilizado para satisfação individual ou apenas pagamentos de contas de cada um.
Este aumento momentâneo da renda familiar poderia ser utilizado para presentear parentes e amigos, uma vez que no resto do ano o salário é sempre o mesmo e seria impossível qualquer abuso desse.
É este o motivo de se ajudar mais no Natal e não no resto do ano, para a maioria das pessoas é somente em dezembro que se pode ajudar um pouco mais seu semelhante.
A autora se faz de ignorante e esquece todos esses detalhes apenas para atacar a época do Natal, hora de se aproximar mais das pessoas, de mostrar seu lado solidário, presentear como forma de agradecimento pelo ano que passou, relembrar o nascimento Daquele nosso irmão que por aqui esteve ensinando coisas que quase nos esquecemos no resto do ano.
Nada tenho contra pessoas sem fé, acho que cada um segue o caminho que melhor desejar, respeito a opinião alheia, mas querer destruir uma tradição que só tem feito bem ao próximo e alegrado, ainda que por pouco tempo, as crianças, é maldade pura e sem necessidade.
Quando me lembro dos Natais de minha infância é sempre com alegria, mesmo que a gente não tivesse quase nada, sempre havia um presentinho, simples, barato, mas estava ali, trazido pelo querido Papai Noel.
Espero do fundo do coração que Papai Noel perdoe a autora infeliz e dê a ela um presentinho muito especial: AMOR, PAZ, SAÚDE e acima de tudo SOLIDARIEDADE.
por Vera Vilela
Alguns dias atrás recebi, via e-mail, um texto sobre a tradição das comemorações natalinas. Era um texto cheio de rancores com o pobre velhinho distribuidor de presentes. A sua autora criticava veementemente a roupa de inverno que Papai Noel usa, uma vez que estamos no verão do Brasil. Chegou a dizer que isso era um absurdo, que ele deveria usar roupas mais confortáveis, etc...
No mesmo texto a autora criticava também o tal “espírito natalino” que faz com que as pessoas repartam o que têm, distribuam cestas básicas, presentes, somente no final do ano.
Eu fico aqui imaginando o que leva uma pessoa a criticar a época do ano mais linda que há, um período em que as pessoas se sentem mais humanas, mais solidárias.
Talvez ela tenha alguma má recordação de seus natais, ou algum trauma de infância ainda não resolvido.
Toda criança sabe que o Papai Noel vem lá das terras geladas, cheias de neve, com seu trenó todo aberto, puxado por renas mágicas. É claro que ele deve estar muito bem agasalhado para essa viagem, e é claro que as roupas que ele usa são normais na região em que ele vive. Já pensou nosso querido velhinho viajando milhares de quilômetros no céu de nosso planetinha vestido apenas de chinelos e bermuda (como sugere a autora)? Imagine ele navegando nas nuvens geladas batendo o queixo de frio (porque lá em cima deve ser bem gelado)?
Aposto que todas as crianças sabem disso e aprovam sua roupa.
E o espírito natalino tão combatido pela autora que diz:
— E o resto do ano? As pessoas passam fome?
Acho este questionamento ainda pior que o primeiro. É no final do ano que as pessoas recebem seu décimo terceiro salário, dinheiro este que poderia ser utilizado para satisfação individual ou apenas pagamentos de contas de cada um.
Este aumento momentâneo da renda familiar poderia ser utilizado para presentear parentes e amigos, uma vez que no resto do ano o salário é sempre o mesmo e seria impossível qualquer abuso desse.
É este o motivo de se ajudar mais no Natal e não no resto do ano, para a maioria das pessoas é somente em dezembro que se pode ajudar um pouco mais seu semelhante.
A autora se faz de ignorante e esquece todos esses detalhes apenas para atacar a época do Natal, hora de se aproximar mais das pessoas, de mostrar seu lado solidário, presentear como forma de agradecimento pelo ano que passou, relembrar o nascimento Daquele nosso irmão que por aqui esteve ensinando coisas que quase nos esquecemos no resto do ano.
Nada tenho contra pessoas sem fé, acho que cada um segue o caminho que melhor desejar, respeito a opinião alheia, mas querer destruir uma tradição que só tem feito bem ao próximo e alegrado, ainda que por pouco tempo, as crianças, é maldade pura e sem necessidade.
Quando me lembro dos Natais de minha infância é sempre com alegria, mesmo que a gente não tivesse quase nada, sempre havia um presentinho, simples, barato, mas estava ali, trazido pelo querido Papai Noel.
Espero do fundo do coração que Papai Noel perdoe a autora infeliz e dê a ela um presentinho muito especial: AMOR, PAZ, SAÚDE e acima de tudo SOLIDARIEDADE.
dezembro/2007
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