A FLORESTA AMARELA
Vera Vilela
Pela primeira vez Adiel se afastara tanto de sua aldeia, queria descobrir o segredo da Floresta Amarela, claro que seus pais jamais concordariam com sua jornada.
Após 3 horas de caminhada finalmente ele a avista. Uma floresta de mata fechada, árvores e vegetação em tons amarelados, como sempre seu pai lhe contara.
A ansiedade tomou conta de Adiel, com passos cada vez mais largos chegou ao portal da floresta, já ouvira muito dizer dele, mas nunca imaginou algo tão belo.
Uma entrada de trepadeiras amarelas formava um túnel chamativo a qualquer passante.
Adiel não pensou muito, entrou com euforia e passou pelo túnel que deveria medir poucos metros, conforme ele entrava a vegetação ia se fechando às suas costas.
Logo ele precisou desembainhar a sua espada e ir cortando os cipós que o impedia de passar. Foi muito tempo de caminhada, o cansaço lhe fazia suar em bicas, mas Adiel queria chegar ao centro da floresta onde diziam existir coisas nunca imaginadas e que jamais alguém voltou para contar.
Os cipós e vegetação rasteira foram rareando até que pode avistar novamente o céu. Ao seu redor um gramado extenso, uma clareira em forma de círculo e ao centro uma construção em pedra também de forma circular com uma pequena porta talhada, nela um símbolo estranho e uma libélula.
Adiel tocou a porta que se abriu facilmente, agachou-se para poder entrar. Um forte vento soprava de dentro da pequena construção. Estava muito escuro. Sua vista aos poucos se acostumou com a falta de luz e logo percebeu estar bem no centro da sala, no chão uma bússola desenhada e ao redor estrelas adornavam todo o piso.
A porta havia se fechado e não havia mais como achá-la, tudo era uma pedra só, como se a sala houvesse sido escavada dentro dela.
Um barulho então o assustou, e a sala começou a girar, cada vez mais rápido, fazendo-o ir ao chão. Não conseguia se mover devido à velocidade com que girava, foi ficando zonzo e fechou seus olhos.
Depois de alguns minutos percebeu que a velocidade diminuía até que finalmente ficasse novamente parado.
Abriu seus olhos e percebeu a porta novamente aberta.
Saiu rápido e assustado.
Demorou um pouco até que seus olhos conseguissem enxergar novamente pela claridade que existia lá fora.
Viu seres estranhos, amarelados, parecidos com insetos, talvez libélulas.
Foi seguro pelas patas de dois deles, que alçaram vôo levando-o seguro pelos braços por sobre um deserto imenso.
Foram muitos minutos sobrevoando areia até que avistou uma mata ao longe. E ali pousaram. Foi bruscamente arrastado até uma espécie de poço raso e jogado lá dentro.
Caiu sobre uma espécie de gelatina fétida e através dela podia ver vários corpos humanos em decomposição.
Ao seu lado uma mulher lhe disse:
- Prepare-se! Nossa morte é longa de dolorida. Essa gosma absorve devagar e suavemente nossa energia, que é o alimento desses seres, depois ficam apenas cadáveres como esses que você pode ver. Que tenhamos um desfalecimento rápido.
Vera Vilela
Pela primeira vez Adiel se afastara tanto de sua aldeia, queria descobrir o segredo da Floresta Amarela, claro que seus pais jamais concordariam com sua jornada.
Após 3 horas de caminhada finalmente ele a avista. Uma floresta de mata fechada, árvores e vegetação em tons amarelados, como sempre seu pai lhe contara.
A ansiedade tomou conta de Adiel, com passos cada vez mais largos chegou ao portal da floresta, já ouvira muito dizer dele, mas nunca imaginou algo tão belo.
Uma entrada de trepadeiras amarelas formava um túnel chamativo a qualquer passante.
Adiel não pensou muito, entrou com euforia e passou pelo túnel que deveria medir poucos metros, conforme ele entrava a vegetação ia se fechando às suas costas.
Logo ele precisou desembainhar a sua espada e ir cortando os cipós que o impedia de passar. Foi muito tempo de caminhada, o cansaço lhe fazia suar em bicas, mas Adiel queria chegar ao centro da floresta onde diziam existir coisas nunca imaginadas e que jamais alguém voltou para contar.
Os cipós e vegetação rasteira foram rareando até que pode avistar novamente o céu. Ao seu redor um gramado extenso, uma clareira em forma de círculo e ao centro uma construção em pedra também de forma circular com uma pequena porta talhada, nela um símbolo estranho e uma libélula.
Adiel tocou a porta que se abriu facilmente, agachou-se para poder entrar. Um forte vento soprava de dentro da pequena construção. Estava muito escuro. Sua vista aos poucos se acostumou com a falta de luz e logo percebeu estar bem no centro da sala, no chão uma bússola desenhada e ao redor estrelas adornavam todo o piso.
A porta havia se fechado e não havia mais como achá-la, tudo era uma pedra só, como se a sala houvesse sido escavada dentro dela.
Um barulho então o assustou, e a sala começou a girar, cada vez mais rápido, fazendo-o ir ao chão. Não conseguia se mover devido à velocidade com que girava, foi ficando zonzo e fechou seus olhos.
Depois de alguns minutos percebeu que a velocidade diminuía até que finalmente ficasse novamente parado.
Abriu seus olhos e percebeu a porta novamente aberta.
Saiu rápido e assustado.
Demorou um pouco até que seus olhos conseguissem enxergar novamente pela claridade que existia lá fora.
Viu seres estranhos, amarelados, parecidos com insetos, talvez libélulas.
Foi seguro pelas patas de dois deles, que alçaram vôo levando-o seguro pelos braços por sobre um deserto imenso.
Foram muitos minutos sobrevoando areia até que avistou uma mata ao longe. E ali pousaram. Foi bruscamente arrastado até uma espécie de poço raso e jogado lá dentro.
Caiu sobre uma espécie de gelatina fétida e através dela podia ver vários corpos humanos em decomposição.
Ao seu lado uma mulher lhe disse:
- Prepare-se! Nossa morte é longa de dolorida. Essa gosma absorve devagar e suavemente nossa energia, que é o alimento desses seres, depois ficam apenas cadáveres como esses que você pode ver. Que tenhamos um desfalecimento rápido.
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