“Não basta abrir a janela
Para ver os campos e o rio.
Não é bastante não ser cego
Para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Com filosofia não há árvores: há idéias apenas.
Há só cada um de nós, como uma cave.
Há só uma janela fechada, e todo o mundo lá fora.
E um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse.
Que nunca é o que se vê, quando se abre a janela...”
Fernando Pessoa
[in ‘Poesia Completa de Alberto Caeiro’]
Ganhei essa lindeza (texto e imagem) hoje da Lillybeth, minha manda querida que sempre diz as coisas certas nas horas incertas. Amula!
Um comentário:
Mana sapeca,
meu abraço fraternativo e sempremente!
Lilly
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