TON SUR SOM
Vera Vilela
Letras,
Que desfilam,
Desconexas,
Flutuam
Sozinhas,
Aos pares,
Miudinhas.
Juntá-las?
Como?
Cantá-las?
Em versos.
Chorá-las?
Poesia.
Declamá-las?
Em prosa?
Um conto?
Uma
crônica?
Que tal soneto?
Sonoro!
Que tal uma trova?
Trovinha de amor cantada
que brilha aos olhos pequenos
De meu sempre amado
Com seu rosto sereno.
Difícil juntar
Letras dispersas,
Das teclas
Esperam o som
E as mãos de artista
Que darão o tom.Poema batizado por Leila Miccolís
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quinta-feira, março 1
TON SUR SOM
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Um comentário:
Nossa, Veruska... que coisa mais linda. Seu jeito de brincar com as palavras me encanta. O título da Leila é maravilhoso e ideal.
beijos
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