imagem by A. BritoO AMOR DA MINHA VIDA
Vera Vilela
Onde está meu amor?
Onde se esconde o beijo roubado, os lábios colados que causam tremor?
Onde encontro o abraço apertado, o choro de saudade, o cruzar demorado de olhares apaixonados?
Onde está o homem que rouba a mais linda rosa do jardim para me entregar?
Em que praia posso achá-lo sentado, me esperando para, juntos, vermos o pôr do Sol?
Em que rodoviária, em que aeroporto, em que estação posso vê-lo se despedindo com o olhar marejado e o peito apertado por poucos dias que estaremos afastados?
Em que jardim posso segurar em sua mão, passear entre as árvores e ouvir o canto dos pássaros que fazem o fundo musical para o nosso encontro?
Em que cinema o encontrarei sentado, me esperando escondido e como dois amantes pecadores poderemos trocar juras de amor eterno?
Como poderei continuar vivendo sem ter o coração dolorido de paixão?
Como serei a pessoa mais feliz do meu trabalho, que se lembra dos carinhos do homem amado e abre um largo sorriso a qualquer momento do dia?
Como deixar de ser distraída e ficar com o olhar distante, planejando os próximos dias ao seu lado?
Como me deitar, dormir e sonhar com tanto amor que me envolve?
Em que cama brincarei com ele como crianças, rolaremos, cairemos, riremos de nós mesmos e choraremos de prazer?
Em que banho trocamos carinhos ensaboados, beijos molhados, escorregados?
Em que vida conseguirei encontrá-lo?
E em que morte conseguirei te deixar, dizer adeus, certa de que vivi todo o amor que podia?
(18/06/2005)
Vera Vilela
Onde está meu amor?
Onde se esconde o beijo roubado, os lábios colados que causam tremor?
Onde encontro o abraço apertado, o choro de saudade, o cruzar demorado de olhares apaixonados?
Onde está o homem que rouba a mais linda rosa do jardim para me entregar?
Em que praia posso achá-lo sentado, me esperando para, juntos, vermos o pôr do Sol?
Em que rodoviária, em que aeroporto, em que estação posso vê-lo se despedindo com o olhar marejado e o peito apertado por poucos dias que estaremos afastados?
Em que jardim posso segurar em sua mão, passear entre as árvores e ouvir o canto dos pássaros que fazem o fundo musical para o nosso encontro?
Em que cinema o encontrarei sentado, me esperando escondido e como dois amantes pecadores poderemos trocar juras de amor eterno?
Como poderei continuar vivendo sem ter o coração dolorido de paixão?
Como serei a pessoa mais feliz do meu trabalho, que se lembra dos carinhos do homem amado e abre um largo sorriso a qualquer momento do dia?
Como deixar de ser distraída e ficar com o olhar distante, planejando os próximos dias ao seu lado?
Como me deitar, dormir e sonhar com tanto amor que me envolve?
Em que cama brincarei com ele como crianças, rolaremos, cairemos, riremos de nós mesmos e choraremos de prazer?
Em que banho trocamos carinhos ensaboados, beijos molhados, escorregados?
Em que vida conseguirei encontrá-lo?
E em que morte conseguirei te deixar, dizer adeus, certa de que vivi todo o amor que podia?
(18/06/2005)
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