Belíssimo artigo hoje do jornalista Altamiro Borges: Mídia é condenada nas urnas: e agora?
"...Esse verdadeiro “golpe midiático” foi o desfecho do grotesco processo de deturpação que começou bem antes, com a amplificação dos fatos negativos para satanizar o governo Lula. Segundo Venício de Lima, autor do indispensável livro “Mídia, crise política e poder no Brasil”, “antes mesmo da revelação pública das cenas de corrupção nos correios, em maio de 2005, o ‘enquadramento’ da cobertura que a mídia fez, tanto do governo Lula como do PT e de seus membros, expressava uma ‘presunção de culpa’ que, ao longo dos meses seguintes, foi se consolidando por meio de uma narrativa própria e pela omissão e/ou pela saliência de fatos importantes”. Foi uma montagem típica do clássico “escândalo político midiático”..."
"...A criminosa manipulação foi comprovada pelas estatísticas do Observatório Brasileiro de Mídia, que fez um rigoroso monitoramento da cobertura nos principais órgãos de imprensa. Durante toda a campanha eleitoral, o presidente Lula teve quase o triplo de menções negativas do seu adversário. Isto sem falar nas manchetes e na edição de fotos e legendas, sempre desfavoráveis ao candidato da coligação “A força do povo”. O Observatório também acompanhou as análises dos mais famosos colunistas da mídia, revelando que eles nada têm de imparciais. Merval Pereira e Mirian Leitão, ambos da Globo, foram os recordistas em ataques ao presidente e isentaram quase totalmente o candidato da direita, tirando seu disfarce tucano..."
"...Mas, infelizmente, poucos jornalistas de prestígio se rebelaram contra este atentado à ética jornalística e à democracia. Preferiram o silêncio dos cúmplices, dando um péssimo exemplo às novas gerações. Entre as raras exceções, vale realçar a postura corajosa de Luis Nassif, que escreveu em seu blog o texto intitulado “Réquiem do jornalismo”, ou a justa indignação de Paulo Henrique Amorim, que publicou em seu site Conversa Afiada um artigo condenando “o golpe do Estado que levou a eleição para o segundo turno”. Na assimétrica guerra da informação, alguns sites e blogs na internet tiveram papel decisivo na luta contra-hegemônica e se projetaram como eficientes instrumentos alternativos de comunicação na atualidade..."
Leia o artigo todo AQUI
"...Esse verdadeiro “golpe midiático” foi o desfecho do grotesco processo de deturpação que começou bem antes, com a amplificação dos fatos negativos para satanizar o governo Lula. Segundo Venício de Lima, autor do indispensável livro “Mídia, crise política e poder no Brasil”, “antes mesmo da revelação pública das cenas de corrupção nos correios, em maio de 2005, o ‘enquadramento’ da cobertura que a mídia fez, tanto do governo Lula como do PT e de seus membros, expressava uma ‘presunção de culpa’ que, ao longo dos meses seguintes, foi se consolidando por meio de uma narrativa própria e pela omissão e/ou pela saliência de fatos importantes”. Foi uma montagem típica do clássico “escândalo político midiático”..."
"...A criminosa manipulação foi comprovada pelas estatísticas do Observatório Brasileiro de Mídia, que fez um rigoroso monitoramento da cobertura nos principais órgãos de imprensa. Durante toda a campanha eleitoral, o presidente Lula teve quase o triplo de menções negativas do seu adversário. Isto sem falar nas manchetes e na edição de fotos e legendas, sempre desfavoráveis ao candidato da coligação “A força do povo”. O Observatório também acompanhou as análises dos mais famosos colunistas da mídia, revelando que eles nada têm de imparciais. Merval Pereira e Mirian Leitão, ambos da Globo, foram os recordistas em ataques ao presidente e isentaram quase totalmente o candidato da direita, tirando seu disfarce tucano..."
"...Mas, infelizmente, poucos jornalistas de prestígio se rebelaram contra este atentado à ética jornalística e à democracia. Preferiram o silêncio dos cúmplices, dando um péssimo exemplo às novas gerações. Entre as raras exceções, vale realçar a postura corajosa de Luis Nassif, que escreveu em seu blog o texto intitulado “Réquiem do jornalismo”, ou a justa indignação de Paulo Henrique Amorim, que publicou em seu site Conversa Afiada um artigo condenando “o golpe do Estado que levou a eleição para o segundo turno”. Na assimétrica guerra da informação, alguns sites e blogs na internet tiveram papel decisivo na luta contra-hegemônica e se projetaram como eficientes instrumentos alternativos de comunicação na atualidade..."
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Um comentário:
Inexpressivo esse Altamiro. Eu não o conheço, mas antes disso acho que ele faz parte da turma dos aloprados do Lula. só isso, por enquanto.
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