Estamos convivendo com mais uma semana do Meio Ambiente. Mais do que palavras, necessitamos ações em defesa da natureza, que é a nossa casa.
Não espere ações apenas dos diferentes níveis de governo. Dos poderes municipais, passando pelos estaduais, até chegarmos ao federal, na maioria das vezes escutamos que educação, saúde, saneamento, segurança, cultura e meio ambiente são prioridades, só que entre os discursos ás práticas, há uma enorme distância. Talvez fosse o caso de darmos de presente para a maioria dos nossos governantes e políticos, alguns dicionários, para que entre outras palavras, os mesmos descobrissem os significados de expressões como: ecologia, natureza, sustentabilidade, ecodesenvolvimento, harmonia entre seres vivos que ocorrem em diferentes ecossistemas.
Amarmos e defendermos a natureza não é, nunca foi, e nunca poderá ser encarado como modismo, é uma questão de sobrevivência. Estamos como nunca na história do ser humano neste planeta Terra, maltratando a nossa casa de uma forma cruel, irracional, como se não tivéssemos que transferir para as futuras gerações um mundo em perfeitas condições para ser habitado por todos os seres vivos.
Não podemos mais esperar que o mundo sofra alterações, para só aí resolvermos ajudar na correção dos problemas. No nosso dia-a-dia, na nossa residência, no nosso trabalho, na nossa rua, no nosso bairro, no nosso município, há certamente diversas atitudes que podemos adotar que irão contribuir para que o meio ambiente comece a melhorar consideravelmente.
Aquele discurso que somos uma gota no oceano, não pode mais ser utilizado, o pior crime que uma pessoa pode cometer contra si mesmo, e contra o planeta, é não fazer nada, ficar acomodada, por achar que a sua atitude não irá resultar em nada. A multiplicação de simples atitudes acaba geralmente determinando transformações muito significativas, para o bem das comunidades e das regiões afetadas. O meio ambiente agradece pela sua mobilização, pela sua conscientização. A Terra é a nossa casa, e não podemos deixar que ela continue sofrendo, a cura para as suas atuais doenças, ainda está em nossas mãos, mas não podemos perder nem minutos que sejam na direção da sua preservação. Não sejamos de forma alguma cúmplices da destruição de patrimônios naturais que não poderemos repor, já que convém lembrar: ”Extinção é para sempre”.
Kleber Pinto Antunes de Oliveira.
É biólogo, mastozoólogo, e trabalha na área de Educação Ambiental.
Reside em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
Porto Alegre, 7 de junho de 2007.
*texto recebido do amigo Kleber, presente para o Encantando na semana do Meio Ambiente.
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