domingo, janeiro 14

UMA LUZ QUE SE APAGA

UMA LUZ QUE SE APAGA

Como uma criança carente
que vê o carrinho de doce
Mas não pode comprar
Como o mar
que avista a montanha
Mas lá não pode chegar
Como a Lua
que por instantes avista o Sol
Mas nunca pode tocá-lo
Como meu amor
que te vê ao longe
Mas jamais em ti chegará
Assim é a vida do impossível
Assim se faz os grandes amores
Assim se apaga uma luz
Como um barco largado a deriva
Incapaz de lutar contra a corrente
Sem saber seu destino, eternamente.


Vera Vilela

4 comentários:

Anônimo disse...

Vera,

que belas as poesias, todas elas !

As suas entremeadas às deles, todas !

E as sugestões de sentidos com as imagens, as fotos, o conjunto todo está muito especial !

Obrigada por nos mostrar tudo isso !

um beijo,
Clarice.

Anônimo disse...

Muito bacana o seu Blog, Verinha.
Beijos
Sil

parla marieta disse...

affemaria, menina, como tu tá inspirada.
tás pensando que é a bee que tá falando? sou eu, seu beijinho.
falando em beijinho, queijadinha, cadê a rapadurinha?

Anônimo disse...

Belas poesias, vários frescores na alma! Parabéns! Amei!
Qdo. eu crescer quero escrever igual a vc!!!!